Pelo terceiro dia consecutivo, Manaus amanheceu coberta por fumaça. Nesta segunda-feira (12), a qualidade do ar na capital é considerada “muito ruim” de acordo com o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva).
Para ser considerado de boa qualidade, o ar precisa medir entre 0 e 25 μm/m³ (micrómetro por metro cúbico de AR). Em Manaus, segundo o sistema de vigilância, a área mais afetada é o bairro Morro da Liberdade, que registrou os níveis de poluição em 94.6 µg/m³.
Conforme a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a principal causa do fenômeno, são as queimadas que ocorrem no Sul do Amazonas e nos estados vizinhos. A Defesa Civil do Estado informou que uma frente fria chegou ao sul do estado e mudou a rota dos ventos, levando a fumaça das queimadas para a região metropolitana.
As densas neblinas de fumaça iniciaram no último sábado (10). Os bairros das Zonas Sul e Oeste foram os mais afetados pelo fenômeno neste dia. No bairro Morro da Liberdade, Zona Sul de Manaus, a qualidade do ar chegou a 151.1 μm/m³, sendo a região mais afetada na capital.
No domingo (11), a fumaça novamente cobriu toda a cidade. No início da tarde o bairro Vila Buriti, na Zona Sul de Manaus, apresentava a qualidade do ar em 116.2 μm/m³.
Ainda no domingo, outros bairros da capital apresentavam a qualidade do ar “muito ruim” como o Crespo, Cachoeirinha, Centro e Japiim, todos na Zona Sul, Coroado, na Zona Leste, Alvorada, na Zona Centro-Oeste, Compensa, na Zona Oeste, Parque 10 de Novembro e Chapada, na Zona Centro-Sul.
O problema se estende a outros municípios do Amazonas, em especial Apui, Lábrea e Novo Aripuanã, todos localizados no sul do estado, na região conhecida como 'arco do fogo'. No mês de julho, os moradores das localidades já estavam sofrendo com a qualidade do ar devido às queimadas intensas que ocorrem diariamente neste período.
Qualidade do ar em 2023
Em 2023, Manaus chegou a ser considerada a Capital do Brasil com a pior qualidade do ar, conforme o relatório Mundial da Qualidade do Ar. Entretanto, os números altos de poluição foram registrados apenas na última semana de setembro. Neste ano, o nível alto de poluição foi registrado na segunda semana de agosto.
Segundo o relatório, o mês de outubro do ano passado foi o mais poluído na capital amazonense, com a concentração de monóxido de carbono em 53.6 ppm (partes por milhão). Logo em seguida, vem o mês de novembro com 39.8 ppm.
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