Os moradores da Região Norte tem o maior consumo proporcional de peixes dentre as cinco macrorregiões brasileiras e seus residentes preferem adquirir o produto em feiras livres, ou diretamente com pescadores, do que em supermercados, assim como preferem os peixes oriundos da pesca tradicional (extrativista) aos de criadouros.
Estas são algumas das conclusões da pesquisa elaboradora pelo professor e pesquisador do Programa de Pós-graduação em Aquicultura da Universidade Nilton Lins, Thiago Mendes de Freitas, e pelo pesquisador do Departamento de Biossistemas e da Universidade Sueca de Ciências Agrícolas, Ivã Guidini Lopes, publicada este mês no periódico científico Aquaculture, uma das principais revistas cientificas internacionais do segmento.
Iniciado em 2021, o trabalho avaliou o consumo de pescado em todo o Brasil e identificou os fatores que influenciam esse consumo na atualidade, além de investigar como a pandemia da Covid-19 afetou o padrão de consumo no país.
De acordo com o estudo, enquanto os peixes são a principal fonte de proteína na Região Norte, a maioria dos brasileiros prefere carne bovina (44,3%), seguida de aves (27,1%) e peixes (14,3%). Outra diferença de hábito é que enquanto os nortistas adquirem o produto em feiras ou com os próprios pescadores, 60% dos brasileiros compram em supermercados.
Ainda segundo o levantamento, durante a pandemia de Covid-19, 30,3% das pessoas na região Norte declararam ter reduzido o consumo de peixe em suas refeições diárias.
“Para o Amazonas, a pesquisa traz dados valiosos sobre o consumo dessa fonte nutricional e poderá auxiliar produtores e órgãos públicos na tomada de ações e políticas públicas futuras. Para a comunidade acadêmica e científica do Estado, é o reconhecimento da excelência do trabalho realizado na Nilton Lins e a internacionalização de mais um importante projeto de pesquisa produzido na instituição”, destacou o professor Thiago Mendes.
Foto: Divulgação
No Brasil
O pesquisador Ivã Guidini também destaca os seguintes dados nacionais apontados na pesquisa:
Aquicultura
O programa de Pós-graduação em Aquicultura da Universidade Nilton Lins é destaque nacional e desde sua implantação em 2010 já formou cerca de 76 mestres e 14 doutores. Na última avaliação da Capes, o PPG Aquicultura obteve conceito 4, que demonstra seu crescimento e fortalecimento nos últimos anos, de produções acadêmicas e formação de alunos, aos impactos na sociedade e na economia local.
O programa é realizado em associação com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e são desenvolvidos projetos e formação de profissionais para atuar na educação superior, na pesquisa, desenvolvimento e como gestores e consultores em aquicultura.
Os professores atuam em diferentes linhas de pesquisa buscando atender toda a cadeia produtiva da aquicultura. Os docentes de Nilton Lins têm aprovado projetos de pesquisa junto às instituições de fomento como a Capes, CNPq e Fapeam, e a Universidade tem investido em melhorias e na ampliação da infraestrutura, como a construção de um novo prédio onde funcionará o Centro de Pesquisa e Inovação em Aquicultura Amazônica.
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