O caso da capivara 'Filó' ganhou um novo capítulo neste domingo (30). A Justiça Federal deu a guarda provisória do animal ao influenciador Agenor Tupinambá. O rapaz entregou a capivara ao Ibama e com a ajuda da deputada Joana Darc tentou reverter a decisão da instituição.
Segundo o trecho da decisão da Justiça, publicada em uma rede social pela deputada Joana Darc, o juiz Márcio André Lopes Cavalcante escreveu que Agenor 'vive em perfeita e respeitosa simbiose com a floresta e com os animais ali existentes'.
A decisão afirma que não é a Filó que mora na casa do Agenor, mas é o autor que vive na floresta, como ocorre com outros milhares de ribeirinhos na Amazônia, realidade muito difícil de ser imaginada por moradores de outras localidades urbanas no Brasil".
O juiz concedeu a 'tutela provisória de urgência' do animal até que o caso tenha um desfecho. Ele determina ainda que o Ibama entregue o animal imediatamente.
Nas redes sociais, Agenor aparece ao lado da deputada comemorando a decisão. "Eu queria agradecer cada um de vocês que está com a gente desde o começo. A vitória é nossa, mais uma vez o amor venceu”, disse o infuencer.
Ibama rebate deputada
Nesse sábado (29), a deputada mostrou, pelas redes sociais, uma visita ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Manaus, onde a capivara está.
Segundo ela, durante a vistoria, foram encontrados remédios e vacinas vencidos, além de um ambiente insalubre e superlotado para os animais.
No entanto, em nota publicada durante a noite de sábado, o Ibama disse que a parlamentar divulgou informação falsa de que haveria vacinas vencidas no Centro de Triagem.
Segundo o órgão, "o protocolo clínico veterinário determina que não se imuniza animais silvestres", e a movimentação de pessoas no local pode prejudicar a reabilitação dos animais:
"Os Cetas funcionam como unidades para tratamentos e reabilitação de animais vítimas do tráfico ou resgatados. O Cetas-AM é especializado na reabilitação e soltura do sauim de coleira, espécie que só ocorre em Manaus e está ameaçada de extinção. É um trabalho delicado e longo. Movimentação de pessoas no local, como ocorreu neste sábado, pode prejudicar a reabilitação, retardando o processo e causando estresse desnecessário a animais que já passaram por bastante sofrimento", disse o órgão em nota.
Entenda o caso
O tiktoker, que ficou conhecido por mostrar, nas redes sociais, a rotina com a capivara, foi multado pelo Ibama em mais de R$ 17 mil. Ele foi denunciado por suspeita de abuso, maus-tratos e exploração animal. Agenor também foi notificado a retirar todas as publicações feitas com os animais de seus perfis nas plataformas digitais.
Segundo o Ibama, uma equipe foi até a fazenda onde Agenor mora e propôs a soltura do animal nas proximidades de Autazes. No entanto, a família do influenciador afirmou que o bicho poderia se tornar alvo de caçadores da região e concordou em levar a capivara ao Centro de Triagem, que fica na capital.
Nos braços de Agenor, a capivara foi transportada em um avião de Autazes, a 113 quilômetros da capital, até o Aeroclube de Manaus, onde agentes do Ibama aguardavam. Em seguida, "Filó" foi conduzida pelos fiscais até o Centro de Triagem.
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