A deputada Joana Darc (União Brasil) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na terça-feira (28), para propor uma Audiência Pública sobre o Enfrentamento à Endometriose no Amazonas, via requerimento. O objetivo da proposta é explicar sobre a inflamação e as consequências das faltas de políticas públicas voltadas para o público feminino no Estado.
A parlamentar defende a necessidade de fazer campanhas sobre a endometriose nas escolas, pois são as bases fundamentais das crianças e jovens para o conhecimento do corpo. Além disso, destacou a importância do assunto pautado na Cessão de Tempo, na Aleam.
“Isso é um tema de muita relevância, pois sabemos que ainda há um desconhecimento grande, até por parte das próprias mulheres, em relação a endometriose, pois temos as cólicas menstruais e pensamos que, talvez, isso seja apenas o ciclo menstrual natural, sendo que não. Logo, para a conscientização das mulheres, como o diagnóstico precoce da afecção inflamatória, proponho uma audiência pública sobre a endometriose”, defendeu Joana.
Entenda sobre a doença
De acordo com especialistas, a endometriose é uma afecção (uma modificação no funcionamento normal do organismo) inflamatória provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar.
A endometriose pode ser assintomática. Quando os sintomas aparecem, merecem destaque: cólica menstrual (dismenorreia) que, com a evolução da doença, aumenta de intensidade e pode incapacitar as mulheres de exercerem suas atividades habituais; Dispareunia (dor durante as relações sexuais); Dor e sangramento intestinais e urinários durante a menstruação; e Infertilidade.
Audiência Pública para o Amazonas
A parlamentar, ainda, ressalta que é necessário a participação da Prefeitura de Manaus e dos demais municípios do interior do Amazonas, para debater sobre sintomas mais comuns, como as dores intensas e as irregularidades menstruais. Além disso, Joana requer a presença de representantes da área da saúde do Governo Estadual e Federal para compor a solenidade.
“Se o problema está na base, temos a responsabilidade de comunicar as prefeituras para saber se estão cumprindo com o seu papel. Isso é algo novo, não tem verbas do Sistema Único de Saúde. Logo, precisamos ter todo um corpo técnico para o debate, juntamente com as prefeituras dos municípios, com o governo do estado e até representantes do governo federal. Pois precisamos quebrar o preconceito e o desconhecimento em torno da endometriose”, ressaltou.
Vale destacar que, de acordo com dados do Ministério da Saúde, a endometriose afeta de 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva, o que equivale uma a cada 10 mulheres.
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