Construir e oferecer uma educação complementar inovadora, contextualizada e replicável é o objetivo do Programa de Educação para a Sustentabilidade (PES), executado pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), que, em 2022, impactou 315 comunidades e transformou mais de 17 mil vidas, de várias áreas da Amazônia.
Trabalhando a educação a partir de iniciativas não-formais, cursos, oficinas, ações, intercâmbios, workshops até cursos profissionalizantes e técnicos, o PES busca colaborar com a educação desde os primeiros anos da infância até a fase adulta.
O programa implementou 17 projetos e 48 eventos em quatro subprogramas: Núcleos de Inovação e Educação para Desenvolvimento Sustentável (NIEDS), Educação Ribeirinha, Educação Ambiental e Infância e Cidadania.
Os indicadores são comemorados pela gerente do Programa de Educação para a Sustentabilidade da FAS, Fabiana Cunha. Ela afirma que por mais um ano, o programa impacta positivamente a vida de muitas pessoas, tudo isso fruto de um trabalho de conscientização e parceria que precisa ser contínuo.
“As ‘Amazônias’ nos trazem enormes desafios e realizações, e 2022 foi um ano de muitas superações, pois tínhamos um planejamento robusto, mas no decorrer dos meses realizamos modificações e conseguimos ampliar as possibilidades para trazer mais mudanças aos amazônidas”, frisa.
Novas Perspectivas
Em 2022, o PES trabalhou suas iniciativas em 12 municípios, chegando a 315 comunidades e impactando positivamente mais de 17 mil pessoas, incluindo 9 NIEDS (Núcleos de Inovação e Educação para o Desenvolvimento Sustentável), distribuídos em seis Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) e uma Área de Proteção Ambiental (APA) na Amazônia.
Em julho, a comunidade Paraíso, na RDS do Cujubim, também foi contemplada com a Escola São Francisco, que atende 50 estudantes em três turnos, incluindo adultos. A escola fez parte da inauguração do NIEDS João Batista Ferreira, iniciativa da FAS para implementação de projetos de educação no interior da Amazônia. A atividade foi realizada em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas (Sema/AM).
Enquanto isso, por meio do Subprograma de Educação Ribeirinha, ocorreu a formação de 76 estudantes das escolas sediadas nos NIEDS da FAS, por meio da parceria entre as Secretarias de Educação Municipais e Estadual. O subprograma também fez parte de eventos importantes, tais como o encerramento do 4º período do curso de Pedagogia do Campo, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), com o Seminário Integrador que reuniu instituições, professores e alunos, em Carauari; e promoveu o Iº Encontro de Educadores da Floresta em comemoração ao Centenário de Darcy Ribeiro, em Manaus, onde reuniu dezenas de professores e alunos de comunidades ribeirinhas apoiadas pela FAS.
Já o subprograma de Educação Ambiental e Conservação impactou crianças e jovens, com a mobilização de 275 professores em 69 territórios. Um dos projetos dentro desse eixo é a Escola D’água, proposto para promover práticas saudáveis de cuidado com a água e acesso à água potável; e o Pequenos Curupiras, que leva atividades socioeducativas por meio de ações lúdicas para o público infantil voltadas para o cuidado e a conservação da biodiversidade amazônica.
Outro projeto de destaque foi o lançamento, em março, do projeto Solar Community Hub (Centro Comunitário Solar), projeto realizado pela FAS, em parceria com a Dell Technologies, Intel e Computer Aid, que através da instalação de dois contêineres de transporte conectados, passou a oferecer atendimentos de saúde por meio de telemedicina, monitoramento socioambiental, inclusão digital e cursos de educação para a empregabilidade de jovens e adultos. A iniciativa acontece na RDS do Rio Amapá e beneficia mais de 1,5 mil pessoas que vivem na comunidade Boa Esperança e outras comunidades próximas, localizadas no município de Manicoré.
Em dezembro, o projeto passou a englobar também atividades voltadas para o público infantil, utilizando materiais pedagógicos desenvolvidos pela FAS que promovem o conhecimento e conservação das espécies da fauna e flora presentes na Amazônia.
Finalizando, o Subprograma de Infância e Cidadania alcançou 6 mil pessoas em 181 comunidades, de sete municípios, através do Projeto Dicara (Desenvolvimento Integral da Criança e Adolescente Ribeirinho da Amazônia), realizado em zonas rurais e periféricas do Amazonas com o intuito de fortalecer a autonomia e a autoestima de crianças e adolescentes, de 0 a 17 anos de idades. O projeto promove oficinas socioeducativas, cursos livres e atividades diversas, somando, ao longo do ano, 56 atividades.
Olimpíadas da Floresta
No Brasil e Mundo, a Copa do Mundo e as Olímpiadas são os principais eventos esportivos, mas no coração da Amazônia o destaque fica com as Olimpíadas da Floresta.
A última edição foi realizada na RDS do Uatumã, na zona rural do município de Itapiranga. O campeonato contou com 181 participantes, sendo 108 atletas de 9 comunidades. Em apenas três dias, levou alegria para comunidades inteiras.
“O próximo passo é planejar voos ainda mais ousados, porque as ‘Amazônias’ pedem mudanças que não podem ficar esperando”, finaliza Fabiana.
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