Em alusão ao Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual, comemorado nesta terça-feira (13/12), a Secretaria de Estado de Educação e Desporto realizou a 2ª Mostra de Materiais Adaptados para Pessoas com Deficiência Visual. Estiveram presentes os professores das escolas de educação especial e de salas de recursos da rede pública estadual.
A atividade foi realizada pela Gerência de Atendimento Educacional à Diversidade (Gaed) e foi organizada no corredor principal do Departamento de Políticas e Programas Educacionais (Deppe). Professores que trabalham diretamente com alunos com deficiência visual apresentaram materiais adaptados que são utilizados para educação desses estudantes.
O professor de Língua Portuguesa, Alciberto Cruz, que tem deficiência visual, levou uma exposição sobre os materiais que são utilizados na alfabetização e educação de pessoas com deficiência, como o alfabeto em braille e o soroban - material usado para trabalhar com números e contas matemáticas.
O educador atua na sala de recursos da Escola Estadual Dom João de Souza Lima, zona norte de Manaus. Ele diz que a exposição é importante para a construção de uma sociedade inclusiva. “Divulgar isso para as pessoas como forma de despertar nelas um olhar mais sensível. A nossa intenção é que possam entender e ter essa sensibilidade na educação”, pontua.
Há mais de 20 anos na educação especial, a professora Joelma Mendes atua na reeducação visual dos alunos com essa deficiência, na Escola Estadual de Atendimento Específico Mayara Redman Abdel Aziz, situada à zona oeste da capital. A professora é responsável por aplicar testes e avaliar se o estudante possui deficiência visual.
Joelma criou materiais inéditos para o uso dos alunos, como a tabuada de multiplicação, jogo de dama adaptado, tabuada para estudantes com baixa visão, dentre outros. Para ela, a exposição leva mais conhecimento para que as pessoas conheçam a importância de trabalhar materiais adaptados.
“Nosso intuito é que as pessoas conheçam e entendam que, para eles, é preciso materiais adaptados e se tornem multiplicadores desse conhecimento para que mais pessoas sejam alcançadas. Através do nosso trabalho, esses estudantes com deficiência têm a vida mudada, não só eles, mas a família. Nós somos agentes de mudança e inclusão desses alunos na sociedade”, enfatiza.
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