As estiagens integram os desastres naturais que mais causam danos à saúde pública, seja pelo transtorno nos sistemas de abastecimento de água ou pela influência indireta sobre a ocorrência de doenças. No Amazonas, os órgãos de saúde do Estado alertam que, com a vazante, surge o risco de infecção por contato com águas contaminadas por doenças como as diarreicas agudas, hepatites A e E, febre tifóide e cólera.
De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), de janeiro a setembro deste ano, foram registrados 167.815 casos de doenças diarreicas agudas no estado.
Já no cenário de hepatites virais, de janeiro a julho de 2022, foram registrados 31 casos. Ainda no estado, não há casos registrados de febre tifoide em 2022. Já a cólera não apresenta ocorrência no estado desde 1999.
Segundo o chefe de Departamento de Vigilância Epidemiológica da FVS-RCP, Alexsandro Melo, as ações de prevenção dessas doenças foram mantidas de forma intensificada desde o início da cheia. Dentre as medidas, está a distribuição de hipoclorito de sódio para purificar a água de consumo humano.
“A FVS já disponibilizou cerca de 1,5 milhão de frascos de hipoclorito para que a população possa ter o mínimo possível de qualidade na água. Também estamos trabalhando junto com a Defesa Civil no sentido de preparar os municípios e intervir, principalmente, na rede de saúde, para verificar precocemente os casos de crianças e idosos que apresentarem quadro de desnutrição”, disse.
Orientação
Conforme a FVS-RCP, é essencial que a população atualize a carteira de vacinação, para prevenir as doenças e estabilizar os casos. Além disso, a Fundação vem disponibilizando sais de reidratação oral e orientando a população quanto ao preparo do soro caseiro.
No mês de outubro, FVS-RCP também divulgou uma nota técnica de alerta sobre a estiagem dos rios no Amazonas e a importância de ações de preparação e resposta das secretarias municipais de saúde.
O documento destaca a responsabilidade das secretarias municipais de Saúde, em conjunto com o Estado, na preparação para situações de desastres que causam danos à saúde pública, visando a prevenção e controle de doenças.
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