A chefe do núcleo, enfermeira Ingrid Simone Alves dos Santos, informou que os profissionais fazem uma abordagem junto a esse público de forma rotineira, para ofertar serviços de saúde. Na ocasião, eles avaliam possíveis sintomas de hanseníase e dão direcionamento para que o paciente receba o diagnóstico e inicie o tratamento na Atenção Primária.
“Nós passamos a semana toda mostrando, na prática, a rotina que o Núcleo de Controle de Hanseníase faz no município de Manaus, para que nós possamos resgatar em tempo oportuno os nossos pacientes. Não poderia deixar de passar a equipe do Consultório na Rua, porque eles também fazem parte desse conjunto de estratégias”, disse Ingrid.
A assistente social Ieda Fátima Nogueira, do estado do Tocantins, afirmou que eles foram apresentados ao trabalho desde a gestão até o serviço ofertado à população, inclusive na zona rural, que possui suas particularidades de logística.
“Foi uma semana bastante proveitosa, uma experiência maravilhosa. Pudemos constatar que a integração e o diálogo constante são pontos chaves para o sucesso do trabalho executado pela Semsa, com coordenadores de Vigilância e Atenção Básica em cada um dos distritos de saúde da cidade de Manaus, contribuindo para o trabalho desenvolvido na ponta”, contou a assistente social.
Dados
Neste ano, Manaus registrou 86 novos casos de hanseníase, incluindo oito casos em menores de 15 anos. O índice de cura da capital amazonense está em 90,91%, acima da meta estipulada pelo Ministério da Saúde, de 90%. O município também é exemplo em relação à taxa de abandono do tratamento, que está em 3,03%, quando o recomendado pelo Ministério da Saúde é abaixo dos 10%.
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada pelo Mycobacterium leprae, também conhecido como bacilo de Hansen. Ela pode ser transmitida quando uma pessoa doente, sem tratamento, elimina o bacilo por meio de secreções nasais, tosses ou espirros, contaminando pessoas sadias que convivem próximo e por tempo prolongado no mesmo ambiente.
Na fase inicial, a doença costuma apresentar lesões na pele e nervos que causam diminuição ou ausência de sensibilidade. Em estágios mais avançados, pode causar dor ou espessamento dos nervos periféricos, principalmente nos olhos, nas mãos e nos pés, com diminuição ou perda de força muscular, inclusive nas pálpebras, além de câimbras e formigamentos.
Fotos – Elienai Emanuel / Semsa
Fonte: Victor Cruz / Semsa
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