O projeto Casco Vivo, iniciativa do Grupo de Pesquisa em Morfologia de Animais Silvestres (GPMAS) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), está capacitando comunidades ribeirinhas da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, localizada entre os municípios de São Sebastião do Uatumã e Itapiranga, no manejo de ovos e filhotes de tartarugas-da-Amazônia. A primeira aplicação do projeto ocorreu neste mês de setembro e contou com a participação de 65 comunitários, entre adultos e crianças.
Coordenado pela professora doutora Marcela Magalhães, o Casco Vivo alia pesquisa científica e educação ambiental, aproximando a universidade do cotidiano das comunidades locais. O foco é ensinar técnicas que aumentam as chances de sobrevivência dos animais, combinando o saber tradicional ribeirinho com orientações científicas.
As oficinas do Casco Vivo incluem desde a transferência de ninhos para áreas seguras até a construção de incubadoras adequadas e o transporte correto dos ovos, etapas fundamentais para garantir maior sucesso reprodutivo das espécies. “O nosso compromisso vai além da pesquisa, pois queremos que o conhecimento chegue a quem vive diariamente com esses animais. Quando unimos a experiência dos comunitários com a contribuição científica, conseguimos melhorar as técnicas de manejo e aumentar as chances de conservação das espécies de tartarugas”, destacou a coordenadora Marcela Magalhães.
Para a doutoranda do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Fabiele Silva, integrante do GPMAS e especialista em embriologia e morfologia de quelônios, o projeto também é uma via de mão dupla. “É extremamente gratificante participar do Casco Vivo e unir a pesquisa com a extensão. Nas atividades de campo, eu não apenas aplico minha experiência acadêmica, mas também aprendo com os conhecimentos práticos das comunidades. É uma troca que fortalece o trabalho e traz resultados reais para a conservação”, afirmou.
O Casco Vivo conta com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), com a parceria da Eletrobrás-Eletronorte, por meio do projeto Quelônios de Balbina e da colaboração da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA).
Além de contribuir diretamente para a preservação da fauna, a iniciativa fortalece a formação de novos cientistas, oferecendo treinamento em histologia, microscopia e análise morfológica para estudantes da UFAM e do INPA. Ao integrar ciência, extensão e saber tradicional, o Casco Vivo se consolida como exemplo de como a Amazônia pode ser defendida a partir da própria Amazônia.
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