Estreia nesta sexta-feira (12), em Manaus, o espetáculo Poço dos Desejos. Protagonizado pelas atrizes Lenine Charles e Duca Vieira, ambas travestis, a peça compartilha histórias de amor, dores e sonhos, expondo a negligência histórica do direito ao afeto para mulheres trans e travestis e transformando essa ausência em denúncia poética e artística.
A apresentação é gratuita e acontece no Centro de Artes Integradas da Amazônia (CAIA), na avenida Constantino Nery, 2066, São Geraldo, em duas sessões, às 19h e às 21h. Os ingressos podem ser retirados no link - https://www.sympla.com.br/evento/espetaculo-poco-dos-desejos-coletivo-tarantula-copia/3104483 . A classificação indicativa é 16 anos. Poço dos Desejos é um projeto contemplado pelo edital Aldir Blanc 2024.
Além de atuar, Lenine Charles assina a direção e dramaturgia e Duca Vieira a assistência de direção. A produção executiva é da Esquina Produções Culturais. O texto escrito por Lenine Charles foi vencedor do Concurso de Dramaturgia do XVIII do Festival de Teatro da Amazônia (FTA), em 2024. Nele, a artista propõe uma reflexão sobre a natureza da solidão dentro da sociedade.
Na história, as personagens se encontram afundadas em suas próprias emoções. Uma está desesperada para voltar à superfície, a outra se acostumou com a escuridão. Disputando pela razão e se argumentando do passado, ambas se expõem ao discutir se vale a pena tentar de novo ou se é melhor desistir de uma vez.
Sobre as atrizes - Lenine Charles é uma mulher transgênero natural de Manaus. Autodeclarada multiartista, atua em diferentes linguagens e formatos artísticos, tais como Teatro e Performance, Música, Dança e Produção Audiovisual. Foi vencedora por dois anos (2023, 2024) no Concurso de Dramaturgia do FTA - Festival de Teatro da Amazônia (2023, 2024), pelas obras "O Amor É Tão Longe", escrita em co-autoria com Alexandre Gomes, e “Poço dos Desejos”. Atualmente, é bacharelanda do curso de Teatro da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), membro do Grupo de Teatro Experimental da UEA (TEU) e aluna do Laboratório de Pesquisa em Artes da Cena (LAP) no Centro de Artes Integradas do Amazonas (CAIA). É fundadora do Coletivo Tarântula de Artes Integradas, compõe o coletivo Sereia de Rio de produções audiovisuais e colabora pontualmente com a Esquina Produções. Também é parte do coletivo itinerante Transcendentais, marca que engloba diversas artistas trans do segmento musical.
Já a travesti Duca Vieira é multiartista, produtora cultural e social media. Atua na cena cultural há aproximadamente quatro anos, permeando diferentes frentes como teatro, música e a produção. No campo das artes cênicas, participou de montagens como Escola do Rock (2022), DivaLand (2022), Ópera do Malandro (2023) e A Doente Hereditária (2024), espetáculo que integrou o Festival de Teatro da Amazônia em 2024, em Manaus e o Festival Amazônico de Teatro, de Vilhena, Rondônia, em 2025. É também integrante do Coletivo Transcendentais, grupo musical formado por corpos trans, e cofundadora da Esquina Prod, iniciativa voltada para fortalecer e potencializar a cena artística local.
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