Caso Aylah Gabrielly: família confirma prisão de jovem amazonense no Japão


A família de Aylah Gabrielly de Sousa Oliveira, de 19 anos, confirmou por meio de nota oficial que a jovem está presa em uma delegacia na cidade de Osaka, no Japão. A informação foi divulgada nesta terça-feira (2).

Segundo o comunicado, Aylah é suspeita de tentar entrar no país portando substâncias ilícitas. Ainda de acordo com a nota, ela chegou a ser internada em uma unidade hospitalar local, mas seu estado de saúde é considerado estável. A divulgação das informações foi autorizada pela própria jovem, conforme relato do advogado que a representa no país asiático.

Entenda o caso

No dia 28 de julho, Aylah, natural de Manaus, informou à mãe, Elisandra Castro, que viajaria a São Paulo para encontrar um homem com quem mantinha um relacionamento. Ela chegou a avisar que havia desembarcado na capital paulista, mas não forneceu mais detalhes. Desde então, perdeu contato com a família.

Preocupada, a mãe, que mora no Pará, registrou o desaparecimento da filha em uma delegacia de Marabá.

Em 15 de agosto, Aylah retomou o contato e disse que iria para a Bahia. Ainda em São Paulo, enviou uma foto à mãe. Quatro dias depois, os familiares voltaram a perder contato.

Na tentativa de localizá-la, a família compartilhou com a polícia os últimos registros de localização do celular da jovem. Inicialmente, o aparelho foi rastreado no bairro da Vila Guilherme, na zona Norte de São Paulo. Horas depois, um novo sinal indicou que o celular estava em um aeroporto no Japão, o que gerou apreensão entre familiares e autoridades.

Investigações

Em nota a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) informou que o caso é investigado pela Polícia Civil de São Paulo (PC-SP), já que foi nesse estado que Aylah foi vista pela última vez.

De acordo com o órgão, a Delegacia Especializada em Ordem Política e Social (Deops) mantém contato com a polícia paulista e se colocou à disposição para colaborar nas buscas e investigações.

A reportagem também entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, mas até o momento não obteve retorno.

Fonte: da Redação do site Porto de Lenha News