O documentário “A Amazônia como palco” está disponível na SOMMOS Amazônia, plataforma com conteúdo cultural da região, com acesso gratuito até o dia 12 de setembro. A produção resgata a trajetória de um grupo teatral surgido em Manaus no final da década de 1960, reunindo artistas e intelectuais em um movimento de resistência cultural durante a Ditadura Militar.
O lançamento ocorreu na semana passada, no palco do Teatro Amazonas, em Manaus (AM). No dia seguinte (28/8), a obra passou a integrar o catálogo da SOMMOS Amazônia, plataforma que reúne produções culturais sobre a região em diversas linguagens, como audiovisual, música e artes visuais.
O longa será exibido com legendas em português, inglês e espanhol, além de recursos de acessibilidade, como audiodescrição e legenda descritiva.
“Acreditamos que a cultura amazônica deve ocupar todos os palcos, todas as mídias, inclusive as digitais. Por isso, receber e publicar ‘A Amazônia como palco’ em nosso catálogo é um passo importante para cumprir nossa missão de revelar e amplificar a diversidade de vozes, narrativas e histórias que a região guarda”, destaca Alexandre Agra, diretor presidente da SOMMOS Amazônia.
Com 93 minutos de duração, o documentário resgata a fase inicial do TESC, entre 1968 e 1982, período em que atuou como agente de resistência cultural em meio à repressão da Ditadura Militar. Reunindo diversos artistas e intelectuais, o grupo fez críticas ao projeto intervencionista na Amazônia e às elites locais, além de ser pioneiro em valorizar a cultura indígena da região, deixando um legado no teatro amazonense e brasileiro.
Um dos momentos mais importantes foi em 1973, quando o escritor Márcio Souza e o poeta Aldisio Filgueiras assumiram a liderança do TESC, influenciando o desenvolvimento de dramaturgias críticas como “A Paixão de Ajuricaba”, “Dessana, Dessana”, “Tem Piranha no Pirarucu” e “A Resistível Ascensão do Boto Tucuxi”.
Depoimentos de integrantes como Nielson Menão, Ednelza Sahdo e Stanley Whibbe, além de arquivos fotográficos, filmagens de peças e registros sonoros do grupo musical A Gente, formado no próprio TESC, são retratados na obra.
“Este documentário é um convite para revisitar um movimento artístico tão importante para a cultura amazonense. Poder disponibilizá-lo em uma plataforma de streaming é ampliar seu alcance e garantir que novas gerações de artistas, pesquisadores e amantes das artes tenham acesso a essa história”, afirma o diretor Gustavo Soranz.
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