O Teatro da Instalação recebe o espetáculo “Saberes que dançam: Temporada de Onà”, solo do artista Eduardo Cunha, que une dança contemporânea, capoeira e ancestralidade afro-brasileira em uma jornada coreográfica potente e simbólica. As apresentações serão em três sessões abertas ao público, nesta quarta-feira (09/07), às 9h30, e na sexta-feira (11/07), às 9h30 e às 15h. O espetáculo é gratuito, tem 35 minutos de duração e é livre para todos os públicos com entrada gratuita.
Contemplado pela Lei Paulo Gustavo, por meio do Edital Nº 04/2023, e apoiado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, o espetáculo reafirma o compromisso com o protagonismo negro na cena artística local, com a valorização dos saberes afro-brasileiros e com a democratização da cultura.
A temporada faz parte do projeto Saberes que Dançam, que tem como foco a formação de público e o fortalecimento da identidade racial de jovens negros e negras. Mais do que apresentar uma obra artística, a proposta é proporcionar vivências antirracistas e de combate à intolerância religiosa, especialmente para estudantes que, muitas vezes, não têm acesso a equipamentos culturais ou representações positivas de sua própria história.
“É importante que esses estudantes se vejam nos palcos, dos teatros, nos lugares de poder simbólico. É um convite para que reconheçam sua própria história”, destaca Eduardo Cunha, que também assina a direção geral, artística, trilha sonora, figurino, iluminação e interpretação do espetáculo.
Inspirado na palavra iorubá Onà, que significa "caminho", o espetáculo é fruto da pesquisa de conclusão de curso de Eduardo, formado em Dança pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A obra é construída em cinco cenas, Em Silêncio, Sussurros, Ginga, Mata e Batuque, que traduzem a trajetória da resistência negra no Brasil.
Cada momento coreográfico traz à tona episódios marcantes da diáspora africana, como a repressão à capoeira, as fugas para os quilombos, e a comunicação silenciosa entre os negros trazidos de diferentes regiões da África.
“Na ausência da palavra, nascia uma forma silenciosa de resistir”, explica Eduardo, ao se referir à cena ‘Sussurros’, que remete aos gestos e olhares como formas de conexão entre povos que não compartilhavam a mesma língua.
A trilha sonora, também composta por Eduardo, é executada ao vivo com violoncelo, percussão e sons eletrônicos, ampliando a experiência sensorial e emocional do público.
Acessibilidade
O projeto também se preocupa com a acessibilidade. Está prevista a produção de audiodescrição em vídeo, que será disponibilizada posteriormente nas redes, e uma equipe técnica para garantir uma comunicação inclusiva durante toda a temporada.
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