Por anos, a jornalista Paula Litaiff ocupou um espaço de destaque no debate público em defesa dos povos indígenas. Como editora da Revista Cenarium, se consolidou como referência em pautas relacionadas à causa indígena. Mas a recente impugnação de sua dissertação de mestrado, acusada de distorcer depoimentos e violar convenções internacionais, põe em xeque essa reputação.
A UFAM foi categórica: o vídeo com a apresentação da dissertação foi retirado do ar após pedido da defesa do cacique Ismael Munduruku. A justificativa? Falhas metodológicas graves, entre elas o uso de falas que nunca foram ditas e a omissão da diversidade cultural do Parque das Tribos. O mais grave: mulheres citadas no trabalho negam qualquer envolvimento com a pesquisa.
A pergunta que não pode ser ignorada: é possível confiar no conteúdo publicado por uma jornalista que manipula dados em sua produção acadêmica?
Ao usar sua posição para produzir um material que ataca diretamente uma das lideranças mais ativas em defesa das mulheres indígenas, Paula Litaiff não apenas trai princípios jornalísticos, mas também esvazia o discurso que diz defender. Isso não é apenas incoerência: é oportunismo travestido de militância.
A Revista Cenarium precisa responder: quantas das histórias contadas em seus artigos também foram construídas com base em meias verdades, ou até mentiras inteiras? Até que ponto a causa indígena tem sido usada como instrumento político e pessoal?
A credibilidade é um patrimônio que não se reconstrói com notas de esclarecimento. E talvez, neste caso, a máscara tenha caído.
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