O Hip-Hop começou a ganhar força na década de 1970, com o surgimento e consolidação dos elementos RAP, DJ, Break e Grafite. Em Manaus, ele também vem sendo um catalisador do movimento artístico da cidade por meio da formação “Urbanos da Amazônia: Do Zero ao Empreendedorismo Cultural”, edital gratuito que oferecerá capacitação e bolsa mensal aos selecionados. As inscrições encerram-se no próximo domingo, dia 22 de junho, às 23h59 (horário de Manaus), por meio do link: bit.ly/inscricoes-trilha.
Mesclando elementos como gírias, vestimentas, grafite e dança, o gênero, que começou em Nova York, logo ganhou força e se expandiu para outros cantos do mundo. Quando chegou ao Brasil, nos anos 80, consolidou‑se como forma de resistência nas periferias e nos guetos urbanos, sempre estimulando debates sobre várias questões sociais e conscientizando a população.
Em Manaus (AM), um dos principais representantes do movimento na Região Norte, é o rapper Jander Manauara, que é descendente do povo Kambeba e articulador da Associação Intercultural de Hip-Hop Urbanos da Amazônia (AIHHUAM).
Ele colaborou na construção da formação “Urbanos da Amazônia: Do Zero ao Empreendedorismo Cultural”, que vai capacitar 150 pessoas, agentes e artistas em gestão de projetos e da própria carreira, além de disponibilizar uma bolsa mensal de R$ 800 por meio do edital.
A trilha educacional é promovida pela AIHHUAM, com apoio do Impact Hub Manaus e financiamento do Nubank e da WEG, via Lei Rouanet, por meio do Ministério da Cultura (MinC).
“Estou há 30 anos na correria pelo Hip-Hop e é a primeira vez que vejo uma associação organizada trazendo um projeto desse tamanho para cá [Manaus]. Quantas vezes não fomos ‘cotovelados’, ‘escanteados’, deixados de lado na beira do palco?”, lamenta.
Segundo ele, a associação conseguiu “furar a bolha” da Lei Rouanet e captou recursos com duas empresas para a realização do projeto cultural na capital amazonense. Os organizadores sempre pensaram em construir uma jornada de formação para artistas de Manaus.
Ele explica que, historicamente, a Região Norte costuma receber a menor fatia desses recursos. Para Jander, apesar dos avanços, a concentração regional e a invisibilização de alguns estados continuam sendo desafios para instituições que trabalham com causas sociais e culturais, como o Hip-Hop. É o que também aponta Fernando Salum, integrante da Rede Igapó.
“Assim como Jander Manauara e outros artistas que ficaram esperando sua oportunidade na beira do palco, o Estado brasileiro faz o mesmo quando chega o momento de aportar o dinheiro. Embora tenhamos visto uma leve mudança, a região Sudeste segue como a mais privilegiada, enquanto o Norte, invisibilizado”, finaliza.
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