Por meio da Política Nacional Aldir Blanc, Ministério da Cultura, Governo Federal, Conselho Municipal de Cultura (Concultura), Prefeitura de Manaus e Manauscult, o Cine Carmen Miranda prossegue com suas atividades normais de exibição cinematográfica, de quinta-feira a sábado. A sala, em homenagem ao cinema de mesmo nome, que existiu entre 1986 e 1992, em Manaus, foi inaugurada em junho de 2024, formalizando parceria com o Instituto Cultural Hiléia Amazônica, onde funciona o cinema de rua, localizado à Rua do Congresso, nº 10, Centro, Praça do Congresso, próximo à Biblioteca Municipal (portão laranja). A iniciativa conta, ainda, com a adesão da À La Carte Belas Artes e da Aliança Francesa Manaus.
O Projeto ‘Cine Carmen Miranda: O cinema de rua de portas abertas para Manaus’, foi contemplado no ‘Edital Pnab 007 – Manutenção de Espaços Culturais’. “Para não fechar as portas, de fevereiro a maio deste ano, o cinema resistiu às sextas-feiras, trazendo filmes gratuitos para o público amazonense, pois o último apoio tinha encerrado em dezembro de 2024. Com o novo incentivo, o Carmen Miranda tem mais um ano garantido”, disse Michel Guerrero, gestor do cinema.
O novo modelo de funcionamento também abrangerá, no futuro, a cobrança de ingressos para filmes e circuitos específicos, garantindo ao público a gratuidade de, no mínimo, 40% das exibições do espaço. Para o mês de junho, a curadoria do Cine Carmen Miranda lança quatro ciclos gratuitos. ‘Estação do amor’, considerando o mês dos namorados, com filmes românticos que foram sucessos de bilheteria na história do cinema. Um presente para os amantes do cineasta Akira Kurosawa é o ciclo ‘O Mestre Kurosawa’, com vários filmes do gênio japonês. Outro especial significativo é ‘O Cinema Revolucionário Soviético’, com seleção dos clássicos do cinema tcheco e russo, das primeiras décadas do século passado.
Para fechar, algumas exibições de ‘A tela é do Amazonas’, selo do Cine Carmen Miranda que arrebatou bastante público, desde sua criação. E não para por aí. O cinema também analisará solicitações de apresentações artísticas de diferentes segmentos culturais. “A ideia é fornecer os serviços do cinema de forma gratuita aos artistas que não possuem recursos, nem tiveram a possibilidade de aprovação em leis ou patrocínios para seus projetos. É uma questão de coerência e de colaboração artística”, garantiu Michel.
Programação da Semana
Especial ‘Estação do amor’
Quinta-feira (12 de junho de 2025),
17h30 – A dama e o vagabundo (1955)
EUA, 1955, 76 minutos, animação, musical, infantil e romance, direção de Clyde Geronimi, Wilfred Jackson e Hamilton Luske Produção: Walt Disney.
Sinopse
Este clássico animado da Disney mostra uma cadela mimada chamada Lady e o término de sua vida confortável quando seus donos têm um bebê. Depois de algumas circunstâncias tensas, Lady encontra-se solta na rua, fazendo amizade. Ela torna-se protegida do vira-lata durão Tramp e um romance começa a florescer entre os dois cães.
19h – Uma linda mulher (1990)
EUA, 1990, 119 minutos, comédia romântica, direção de Garry Marshall. Produção: Arnon Milchan, Steven Reuther e Gary W. Goldstein. Elenco: Julia Roberts, Richard Gere, Jason Alexander e Laura San Giacomo.
Sinopse
Magnata perdido (Richard Gere) pede ajuda a uma prostituta (Julia Roberts) que "trabalha" no Hollywood Boulevard e acaba contratando-a por uma semana. Neste período, ela se transforma em uma elegante jovem para poder acompanhá-lo em seus compromissos sociais, mas os dois começam a se envolver e a relação patrão/empregado se modifica para um relacionamento entre homem e mulher.
Sexta-feira – 13 de junho 2025
Ciclo ‘O mestre Kurosawa’
18h – Kagemusha, a Sombra do Samurai (1980)
Japão, 1980, 179 minutos, Drama, direção de Akira Kurosawa e Ishirō Honda. Roteiro: Akira Kurosawa e Masato Ide. Elenco: Tatsuya Nakadai, Tsutomu Yamazaki, Kenichi Hagiwara, Jinpachi Nezu e Shuji Otaki.
Sinopse
Durante o Período Sengoku (guerras civis no Japão), os líderes anseiam conquistar Kyoto. Entre eles estão: Shingen Takeda, Nobunaga Oda e Ieyasu Tokugawa. Em 1572, Shingen parte em direção a Kyoto. Nobunaga e Ieyasu unem esforços para impedi-lo. Shingen aproxima-se demais do campo inimigo e é alvejado por um sniper. Gravemente ferido, ele ordena aos seus conselheiros que, caso morra, seu falecimento seja ocultado a todos, durante três anos. Surgem boatos sobre sua morte, mas um sósia assume seu lugar e passa-se por ele, sem ninguém perceber. Assim, ele cria respeito no clã Takeda e mantém os inimigos distantes, os quais crêem que o líder está vivo.
Sábado – 14 de junho 2025
Especial ‘O cinema revolucionário soviético’
17h – A mãe (1926)
Rússia, 1926, 89 minutos, Drama, direção de Vsevolod Pudovkin. Elenco: Aleksandr Chistyakov, Vera Baranovskaya, Anna Zemtsova e Nikolai Batalov.
Sinopse
Na cidade operária de Sormovo, um ferreiro bêbado, fura-greve, é morto acidentalmente por um militante, amigo de seu filho. A viúva (interpretada por Vera Baranovskaia, pupila de Stanislavsky) acredita agir corretamente, ajuda os investigadores, porém, seu filho é preso e ela se arrepende profundamente. Com isso, ela participa de uma manifestação revolucionária de solidariedade proletária.
Sábado – 14 de junho 2025
Pré-Lançamento – A tela é do Amazonas
18h30 – Garrote (2025)
Brasil, 2025, 25 minutos, Drama, Direção de Bruno Pantoja. Roteiro: Zemaria Pinto. Produção Executiva: Maíra Dessana. Elenco: Amanda Magaiver e Begê Muniz.
Sinopse
Um casal em lockdown. Uma cidade sem oxigênio. O amor que vira vazio. Em meio ao caos da pandemia de COVID-19, Garrote acompanha João, um músico cético que rejeita as medidas sanitárias, e Maria, uma engenheira racional que segue à risca as recomendações da ciência. O casal, que mal começava a se conhecer antes do lockdown, se vê preso em um apartamento em Manaus enquanto a cidade desmorona. À medida que a crise do oxigênio atinge seu ápice, as discussões entre eles se tornam cada vez mais violentas, revelando não apenas suas diferenças, mas também as fraturas de um país dividido entre o negacionismo e a realidade. O filme, dirigido por Bruno Pantoja, tem a estrutura baseada em uma peça de Zemaria Pinto - "Cenas da vida banal". Zemaria, com a participação efetiva de Bruno, criou uma narrativa inédita, usando um único cenário para criar uma atmosfera claustrofóbica, intercalando imagens reais da crise de 2021 com a ficção. A fotografia opressiva e os diálogos cortantes transformam o apartamento em um microcosmo do Brasil pandêmico — onde o ar faltava nos hospitais e, simbolicamente, nos relacionamentos.
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